Tive meu primeiro contato com e-commerce em 2011, quando trabalhei com players primordiais do mercado brasileiro, atuando como Account Manager no Facebook. Naquela data, a loja virtual imediatamente causava uma disrupção significante no varejo convencional em mercados mais maduros como os EUA e a Europa, porém ainda estava apenas engatinhando nesse lugar no Brasil.
18,7 em 2011 pra 53,quatro bilhões em 2018 (eBit Webshoppers), sendo alavancado por uma série de elementos, com um destaque especial: o desenvolvimento de recentes tecnologias e soluções de marketing. O primeiro marco importante foi a popularização dos SaaS (Software as a Service), soluções de tecnologia pela nuvem que trouxeram escala e “desburocratização” aos softwares tradicionais.
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Anos depois, observamos o boom dos SaaS de Martech, termo utilizado há pouco tempo para especificar as tecnologias de marketing. E o afinal, o que é Martech? Martech é a interseção entre marketing e tecnologia. Em algumas palavras, o termo pode ser usado para nomear ferramentas e plataformas de tecnologia para atingir objetivos de marketing, não apenas no segmento de e-commerce, contudo potencialmente em qualquer indústria.
Com o desenvolvimento dos polos de elaboração de tecnologia como o Vale do Silício, observamos um boom na quantidade de players de Martech sendo construídos durante os últimos anos. A primeira Martech seria uma solução de Advertising & Promotion, pra otimizar a compra de mídia e geração de tráfego para um web site ou app, um bid manager como a Kenshoo, QuanticMind, ou Adobe Media Optmizer. Já a segunda seria uma ferramenta de Content & Experience, focada em otimizar a experiência do consumidor e processo de compra na loja online, como Monetate, Dynamic Yield ou Adobe Experience Platform.
O sensacional aqui é o potencial de escalar essa otimização exponencialmente, ou seja, de acrescentar o investimento em mídia para atrair mais clientes, escalar a receita total e ainda gerar uma “sobra” pra cobrir os custos de Martech. Agora, além de criativo, antenado, analítico e data-driven, o profissional de marketing da Economia da Informação deve ser assim como “fluente em Martech”. Essa etapa é o ponto de partida da busca: definir quais objetivos de negócio pretende-se atingir com um SaaS de Martech e quais problemas essa solução tem que resolver. 500 1000. O defeito precisa ser o mais específico e claro possível, com metas qualitativas e quantitativas que a nova solução de Martech deve entregar.
Use cases são ilustrações detalhadas de processos que a ferramenta deve otimizar. Seguindo o modelo acima, um use case poderia ser um detalhamento de que forma os usuários procuram os produtos no catálogo do e-commerce, tal como quais são os defeitos e limitações com essa experiência hoje em dia e como ela poderia melhorar. Um RFP (Request for Proposal) é um documento que detalha os pontos 1 e 2 e concentra toda tua procura sobre o assunto players de Martech. Esse documento é por isso compartilhado com os vendors que você está avaliando, que, por sua vez, colaboram com sugestões sobre a ferramenta, ajudando no modo de decisão término.
Na fase de benchmarking, a ideia é pesquisar como novas organizações do teu segmento estão usando as Martechs pra definir problemas parelhos, através de pesquisas e discussões com especialistas. Nessa etapa, você prontamente precisa ter informações suficientes para fazer um mapeamento completo dos vendors acessíveis no mercado. O prazeroso e velho Google é o seu ponto de partida e fazer buscas em inglês vai acrescentar significativamente a oferta dos players.